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Autores: Gerd Sparovek; Alberto G. O. Pereira Barretto; Rodrigo Fernando Maule; Sergio Paganini Martins; André Nassar, Leila Harfuch; Simone B. L. Ranieri; Marcela Almeida de Araujo.
 

Desenvolvido em parceria com a Agroicone, sob demanda do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), via Instituto Interamericano de Cooperação para Agricultura (IICA), o objetivo principal do estudo foi destacar os avanços no conhecimento da agricultura familiar, especialmente no que diz respeito à determinação da sua renda, buscando isolar a influência da produção agropecuária de outras fontes de ingressos, bem como compreender sua relação com as condições socioeconômicas dos agricultores familiares (AFs), os sistemas de produção e as características do entorno. 
 

A pesquisa consistiu no levantamento de dados primários, totalizando mais de 600 entrevistas semiestruturadas a agricultores de todas as regiões do país, abrangendo diversas cadeias produtivas (leite, milho, mandioca, café, feijão, soja, arroz, trigo, aves, suínos, gado de corte, entre outras). A pesquisa também avaliou o Pronaf Mais Alimentos, uma das mais relevantes políticas públicas voltadas à agricultura familiar implementada nos últimos anos. Duas abordagens foram adotadas para essa avaliação: uma quantitativa, feita através de modelagem, com base em dados secundários (PIB da agropecuária, PIB per capita e valor da produção, para todos os municípios brasileiros com relevante participação da agricultura familiar) e primários (para uma amostra selecionada de 319 agricultores familiares); e uma qualitativa, com base em dados primários (sub-amostra de 10 municípios e mais de 300 entrevistas), buscando captar a percepção de diversos atores - agricultores tomadores de crédito, agentes financeiros, instituições de ATER e empresas que comercializam produtos cadastrados no programa - sobre o impacto do Pronaf Mais Alimentos em aspectos como produção, produtividade, renda, diversificação da produção e qualidade de vida do agricultor familiar. 

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